Prisma das letras

Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento. Provérbios 3:13

Textos

Mais um acidente brutal divulgado pela mídia. Ocorreu em São Paulo e ceifou a vida de uma bela jovem. Dizem que a moça ultrapassou o sinal vermelho e foi apanhada por um veículo que transitava a 150 km/h, segundo as notícias veiculadas.


Trânsito é coisa muito séria. Milhares de vidas são ceifadas e muitas famílias sofrem com essas perdas. O triste é que não adianta fazer campanha de educação no trânsito, infelizmente. Pouca gente se importa com as campanhas, já vi isso. Principalmente os cachaceiros da noite, irresponsáveis.


Mais triste ainda é ser vítima de um sujeito desse por aí, de graça.


Casos como esse deveriam impactar e muito a consciência dos motoristas brasileiros. Prudência e direção defensiva são palavras de ordem de caráter imperativo. Não dê vacilo ou você morrerá!


Eu detesto dirigir, faço-o por necessidade. Sou extremamente prudente e não arrisco nada e obedeço rigorosamente às sinalizações, não cometo excesso de velocidade, mas também não atrapalho a circulação dos outros. Não pago pra ver, espero pra ver o que o outro motorista fará pra eu seguir em frente.


Essa conduta adoto há 13 anos, tempo que dirijo. Nesse tempo, talvez eu tenha feito no máximo umas duas ou três lambanças. Lembro bem de uma, e quase custou as vidas de minha filha e enteado, além da minha. Nunca mais arrisquei manobra perigosa. Até mudei o trajeto pra ter mais segurança, pois onde ocorreu o fato era um trecho perigoso.


Eu sempre escolho o caminho mais seguro, com menos riscos; planejo meu roteiro e procuro sempre usar a faixa que vou precisar estar pra próxima ação, evitando menos mudanças possíveis no trajeto que comprometam minha segurança e a dos outros, sem atrapalhar ninguém; raramente, e muito raramente mesmo, dirijo com pressa; manobras proibidas, nem pensar; celular no trânsito, nem minha mulher eu atendo. Exagero? Talvez. Mas não tenho pressa nessa e dessa vida.


Dizem que ninguém morre antes da hora, mas é melhor não arriscar, ou se vai antes. Ninguém dá carne a gato, só langanho; nem milho pra bode, só o sabugo; e lagoa que tem piranha, jacaré nada de costas e macaco bebe água de canudo.


A pressa, a imprudência, a negligência, a desatenção, podem custar muito caro, talvez com custos irreversíveis – quiçá a própria vida. Eu não arrisco e não pago pra ver. Você arrisca? Cuidado, pois um segundo pode ser fatal.
Juscelino Nery
Enviado por Juscelino Nery em 12/07/2011


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