A Ana Beatriz Barbosa já escreveu sobre mentes perigosas, ansiosas, inquietas, insaciáveis. Eu, modestamente, arrisco-me a escrever sobre mentes estressadas, que de certa forma acredito, em minha ignorância científica, deve ter alguma relação com esses outros tipos estudados pela referida autora.
São aquelas que vivem apressadas, agitadas, mal humoradas o tempo todo, impacientes, intolerantes ao extremo, reclamonas; de mal com o mundo e com a vida; se algo não lhes sai como querem ou planejam, saem soltando fogo pelas ventas e dando patadas em quem estiver por perto, não importa quem seja, até as pessoas que as amam.
Não estou dizendo que vivamos como monges, anjos ou coisa parecida, afinal há momentos que nos estressamos mesmo - as operadoras de telefonia e de TV a cabo são exemplos típicos disso. Quem ainda não os teve? Eu também tenho meus estresses, ou melhor, há coisas que me estressam profundamente - a incivilidade no trânsito e a falta de educação são algumas delas.
Agora, fazer da vida um estresse, ou adotá-lo como hábito e/ou estilo de vida é suicídio - do corpo, da alma e do espírito. E muitos há que tomam esse veneno e o corpo logo reclama seus efeitos, sintomas. E aí vêm as doenças - hipertensão, câncer, etc. Se quem não adota o estresse já encontra essas doenças pelo meio do caminho, imagine quem tem a mente estressada! É fatal.
Conheço pessoas que são o próprio estresse em si mesmas. Por conta disso, já apresentam sintomas de certas doenças típicas desse mal.
Bom seria se considerássemos os ensinamentos do grande e sábio mestre Jesus Cristo, que advertiu sobre não andar ansioso por coisa alguma. Porque se não temos poder sobre coisas pequenas por que estaríamos ansiosos por outras que não temos o controle? É um desgaste desnecessário.
Infelizmente, tendemos a crer mais em certas filosofias, "ismos" e "ólogos" que estão por aí a crer na verdade de Jesus Cristo. Não estou dizendo que certas terapias não ajudem, e nem faço apologia de ignorância intelectual. Jamais.
Mas seríamos mais sábios se primeiro considerássemos o que o Mestre ensinou, que no final representa, efetivamente, o que precisamos para viver de forma saudável.
E não se confunda religiosidade ou religião com princípios de vida ensinados por Jesus Cristo, que servem para qualquer ser humano independentemente de sua crença ou ceticismo. Alguns não distinguem bem isso, quando mencionamos o nome de Jesus.