Como já era esperado, mais uma vez os artistas nos fizeram de palhaço. Absolveram uma companheira, de “forma justa e moral”, apesar das imagens terem denunciado a imoralidade praticada.
E o mais engraçado é que os artistas se escondem atrás do anonimato, votando em secreto, pra não se exporem à opinião pública. Deveriam mostrar a cara, para povo saber quem são seus verdadeiros representantes, e não representantes e parceiros de gente de “conduta ilibada”, que não merece injustiças.
Segundo a matéria que li: “a maioria dos parlamentares adotou a tese de que a colega somente poderia ser julgada por atos cometidos durante seu mandato na Casa, iniciado em fevereiro deste ano”. Talvez legal, mas certamente imoral. Ou eu estou ficando doido? Só eu entendo assim?
E o advogado cara de pau da figura, ainda disse que a decisão foi justa. É brincadeira?! Mais um artista no circo, chamando o povo de palhaço! Se era pra proferir blasfêmia contra o povo, deveria ter ficado calado.
Ah, a figurinha também disse que já foi absolvida por seus eleitores. Será? Será que esses eleitores, se soubessem da presepada da menina teriam votado nela? Duvido. Se o fizessem, então, nem sei mais o que pensar mesmo. Acho que estou ficando louco mesmo. Internem-me no hospício!
Ah, e o queridinho do papai da garota trabalhou intensamente para livrar a peripécia da filhinha! Coitadinha, tão inocente, tão ingênua! Quanta cara de pau!
Nem preciso dizer que a essa hora meu sangue está fervendo de indignação. Não só pela abençoada família em questão, mas pela corja de velhacos que absolveu a pobre criatura de seu pecadinho.
Não seria justo condená-la, afinal, na época da peripécia ainda não estava no exercício do mandato; e depois, quem nunca cometeu pecado que atire a primeira pedra!
Mas enfim, até Jesus diria: filha, vai em paz e não peques mais. Eu acredito, sinceramente, que Jesus transforma o mais vil pecador, mas certamente, o pecador, embora perdoado, não fica sem sofrer as consequencias de seus atos pecaminosos. Se fosse assim, era uma garapa!
Mas no caso discutido, nem pecado houve não é? Então, sofrer alguma consequência seria injusto. Não foi assim que entenderam os nobres julgadores do circo?
Viva nosso nariz de palhaço! Viva!