Fiquei abismado ao ler o texto “Computador: maravilhas e armadilhas”, de Lya Luft, em sua obra A riqueza do mundo.
Espantou-me, tremendamente, o perigo a que estamos expostos na internet, seja nas redes sociais, seja nos blogs, seja em outras situações ligadas ao mundo virtual. Mais uma vez, lamentavelmente, reconheço: a maldade humana não tem limites.
A ilustre escritora relata que criaram twitter e blog no nome dela, sem ela saber; e divulgaram e-mails com textos atribuídos à sua autoria, sem na verdade sê-los. Quanta maldade!
O fato é que quanto maior nossa exposição na rede, maior o perigo. Talvez por isso, ainda resisto em pôr minhas fotos na internet – não sou tão feio assim, participar de redes sociais como twitter, facebook, orkut. Tenho lá meus receios. Já ouvi algumas histórias desagradáveis, resultantes de exposição. E essa da Lya, deixou-me encafifado.
Usarem seu nome sem você saber, publicarem em seu nome o que você não publicou, é o cúmulo da maldade e da irresponsabilidade. Pior ainda se o ofendido não tem qualquer relação com os fatos. E covardemente sob o manto do anonimato e sem conhecimento do ofendido e sem que este possa se defender. É simplesmente repugnante!
Hoje em dia, qualquer coisa que você diz logo se espalha, e às vezes, de forma totalmente distorcida. E como há futilidades por aí para todos os gostos. Mas o pior mesmo é quando são calúnias, difamações, maculação das pessoas que nem sequer se conhece.
E ainda há os incautos que só repassam o que recebem como verdade, e não se dão ao trabalho de verificar a fidedignidade dos fatos. Na dúvida, poderiam, pelo menos, não aumentar a rede de mentiras, calúnia e outras maldades. Evitariam muitos estragos na vida das pessoas atingidas.
Mas o que se há de fazer? Podemos fugir da evolução nas comunicações? Nos esconder e esconder nosso trabalho por medo das malícias, com o perdão da expressão, de algum espírito de porco que anda por aí? Deixar de usar os recursos modernos por medo da incivilidade? É um dilema.
De uma forma ou de outra não há muita saída. Assim, vou tocando os blogs e resistindo, não sei até quando, às redes sociais. Alguma hora isso será fatal. Principalmente quando nosso trabalho cresce e precisa ser divulgado, conhecido. Aí teremos que nos render e nos expor aos perigos.
Por enquanto, sou um modesto aprendiz de escritor, se é que pelo menos isso eu sou. Estou tentando. E como diz o Datena: me ajuda aí Ô!