Prisma das letras

Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento. Provérbios 3:13

Textos

Sempre gostei de ler, e isso me valeu muito na caminhada da vida. Pela leitura, formei algum conhecimento, facilitou minha desenvoltura para me expressar, e hoje, mais do que nunca, eu posso dizer: amo as letras, amo os livros. Por conta disso, resolvi me aventurar na senda da escrita, dar os primeiros passos.

Não sei se tenho talento pra escrever. Só descobrirei se tentar. “Quem teme tentar nunca saberá o que poderia ter feito” – diz o eminente Pr. Myles Munroe em sua obra Maximize o seu potencial. E ainda diz: ”O fracasso nunca é um motivo para parar de tentar. De fato, o fracasso oferece outra oportunidade para desfrutar do sucesso”.

Desse modo, não posso morrer sem tentar desenvolver ou descobrir os dons e talentos que o criador me concedeu, tampouco privar o mundo e a sociedade disso.

Nossos dons e/ou talentos nos foram dados para servirmos à humanidade. Morrer sem cumprir minha missão é um ato de irresponsabilidade. Por isso que estou tentando desenvolver ou descobrir se tenho essa habilidade, mesmo que não chegue ao patamar de Gabriel García Márquez, Fiódor Dostoiévski, Machado de Assis, entre outros gênios da literatura mundial.

Porque como diz o pastor Myles Munroe: é no cemitério que estão as grandes riquezas do mundo. Lá estão os livros que não foram escritos, as músicas que não foram compostas e tocadas, entre outras coisas das quais a humanidade foi privada porque alguém não explorou seu potencial, não descobriu nem desenvolveu seu talento.

E se há tanta gente escrevendo sobre as mais diversas coisas, por que não o farei também? Há algo que me impeça? Não, só a minha própria falta de atitude. E isso terei que dominar e tomar. Aliás, provavelmente, até agora não havia escrito nada, por falta de atitude. Sem iniciativa, sem ação, nada acontece.

Dessa forma, resolvi entrar nessa aventura. Escrever é um ato de liberdade. Libertam-se a alma, o espírito, as ideias, os pensamentos, as emoções.

E como diz o escritor Georges Picard, na sua obra Todo mundo devia escrever  “O que há de mais belo na escrita é a tensão entre o que está escrito e o que há por escrever, é o uso de uma liberdade que assume todos os riscos ao imprimir sua marca”.

Ora, vou usar essa liberdade e assumir os riscos para imprimir minha marca também no mundo da escrita. Por que não? “Só se aprende a escrever escrevendo. Simples assim. O ato de escrever é absoluto, incondicional. Não há limites entre o texto, a vida e a mente” – já disse Natalie Goldberg, em Escrevendo com a alma.

Assim, não há temores aos riscos. A vida é feita de riscos, de escolhas, desafios. Como saber se haverá êxito em alguma escolha ou decisão, se não arriscar?  Será o preço da minha liberdade de expressão. Portanto, resolvi também escrever.
  

Juscelino Nery
Enviado por Juscelino Nery em 07/03/2011


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