Hoje li na internet sobre um caso brutal de assassinato de uma professora em São Paulo. A vítima deixou um bebê de 7 meses pra criar.
Também li que o acusado do assassinato do cartunista Glauco prestaria depoimento. Foi outro crime bábaro ocorrido ano passado.
Diariamente, vemos nos telejornais, e em outros programas, notícias de violência, atrocidade, brutalidade e selvageria. Violência contra o cidadão de bem, contra a criança, contra a mulher; violência no trânsito, nas escolas.
Não há limites para tanta maldade. De onde vem toda essa fúria, essa insanidade?
São pergunta difíceis de serem respondidas. Sejam por análise, científica, social, filosófica. Mas recorro aos textos sagrados da Bíblia, ainda que possa parecer bobagem.
Há vária menções bíblicas sobre o quadro atual. Aliás, esse comportamento humano não é de hoje. Porém, devo reconhecer que a maldade caminha em ritmo acelerado, e nas formas mais cruéis e terríveis à nossa compreensão.
Jesus Cristo falou nos evangelhos sobre a maldade nos últimos tempos. Ele disse que por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos esfriaria. Inquiriu: quando o Filho do Homem voltar, porventura encontrará fé na Terra?
O apósto Paulo, na carta a Timóteo, advertiu-o sobre como seriam os homens nos últimos dias - Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmo, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos; sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons; traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus; tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Não é isso o que está acontecendo?
Não gosto de expor concepções espirituais (prefiro espirituais a religiosas) como justificadoras dos desmandos e anomalias do mundo. Mas tenho certeza de uma coisa: o que está acontecendo é o resultado da ausência de Deus na vida das pessoas.
Mesmo que alguns incrédulos e intelectuais, como o famoso Richard Dawkins, entre outros, desconsiderem a existência de Deus, de Jesus Cristo como salvador da humanidade, não há como negar essa causa.
É uma questão lógica, racional até. Contraria o ceticismo dos que acham espiritualidade coisa de ignorante, analfabeto, alienado, fundamentalista.
Mas eu duvido que se muitas pessoas, muitas mesmo, tivessem, verdadeiramente, Deus como o Senhor de suas vidas, se a humanidade não seria muito melhor; mais tolerante, mais paciente, mais solidária, mais justa, mais íntegra.
Enfim, é assim que eu creio.